Sem espelhos a vida flui sem ti. Tu, que finges não ver, de repente te enxergas num arco-reflexo repentino: serei eu ou é a própria carne? Pergunta do tipo: Será o Benedito? Ou é o filho dele? E é assim mesmo, a existência não prevê espelhos a cada ato. Seria bom para o governo, inclusive, instalar espelhos na rua para que a população, enfim, se conhecesse. Talvez a imagem, mesmo a imagem do outro, refletida, faria mais impacto do que a própria que entra direto pela retina. De repente assim, as barrigas-de-lombriga, os mendigos nus e todas as meninas putas e recém-nascidas fariam correr a lágrima sofrida que a alta burguesia derrama sobre as novelas-das-oito.
-
Posts recentes
Arquivos
- outubro 2018
- dezembro 2016
- maio 2016
- agosto 2015
- junho 2015
- maio 2015
- abril 2015
- março 2015
- janeiro 2015
- julho 2014
- junho 2014
- abril 2014
- fevereiro 2014
- janeiro 2014
- dezembro 2013
- novembro 2013
- agosto 2013
- julho 2013
- junho 2013
- maio 2013
- janeiro 2013
- outubro 2012
- agosto 2012
- julho 2012
- maio 2012
- janeiro 2012
- dezembro 2011
- outubro 2011
- setembro 2011
- agosto 2011
- julho 2011
- junho 2011
- maio 2011
- abril 2011
- março 2011
- fevereiro 2011
- janeiro 2011
- dezembro 2010
- novembro 2010
- junho 2010
Categorias
Meta
Blogroll